A mim, só o que me acrescenta
- Ines P Antunes
- 22 de fev. de 2017
- 1 min de leitura

Humanos. Eternos impacientes. É-nos natural querermos muita coisa. Queremos muitas emoções, queremos muitas coisas físicas, queremos muitas vivências; alguns até querem mil e uma vidas pois a sua não chega. Habituamo-nos a pedir. A querer. A precisar. E isto torna-se um vício. Um vicio constante que em roda viva nos baralha e nos confunde no resultado daquilo que, realmente, é para nós.
Não é fácil mediar. É um grande peso e uma grande responsabilidade dar resposta às perguntas: "Afinal o que é que eu preciso? O que é que eu verdadeiramente quero?" Há pouco tempo decidi que não preciso de muito. Mas continuo a querer muitas coisas, principalmente emoções, vivências, sentimentos... Mas mesmo assim, às vezes, é fácil querer de mais, ou de menos. É fácil cair no erro de querer aquilo que não é para nós. Respira, Inspira. Escuta. Sobram na mente, as palavras de quem sempre me quis bem: "A ti só o que te acrescenta. Para ti apenas o que te somar." Respirei. Inspirei. Escutei. E repeti: "A mim só o me acrescenta. Para mim apenas o que me somar!" Não voltarei a permitir-me esquecer-me destas palavras. Não volto a aceitar menos do que o que me acrescente. Porque em tudo, só o que nos acrescenta nos permite ser mais. O que nos diminui, o que nos retira energia, o que nos retira personalidade não é para nós. É veneno. É engano. Se não nos acrescenta, não nos pode fazer bem.
Não aceites. Nada mais. Nada menos.
Respira. Inspira. Escuta. Sente. "A mim só o que me acrescenta. Para mim apenas o que me somar!"
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