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Não é uma boa medida

  • Foto do escritor: Ines P Antunes
    Ines P Antunes
  • 4 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

Tomar-me como certa não é uma boa medida. Se me querem loura, Eu estarei morena, Se me querem branca, Eu vou chegar preta, Se me querem como vim ao mundo, Voltarei vestida em tatuagens. Tomar-me como certa não é uma boa medida. Contaminam-me os pensamentos opressivos. Entediam-me os gestos alheios sem sentimento baseados num qualquer código de conduta questionável. Incomoda-me a falta de ética, a genética com que certas mentes se multiplicam, criticando aqueles que são livres de pensar. Tomar-me como certa não é uma boa medida. Se há coisa que podem aprender comigo nesta vida, é que tomar como certo algo ou alguém que se distingue dos outros, pela sua forma de pensar, é um erro fulcral. Nada dura, quando se toma por certo um outro alguém que toma a liberdade de actuar em conformidade com o "sentir". Tomar-me como certa não é uma boa medida. É deveras uma aposta errada. Perdida à partida. Tomar-me como certa não é uma boa medida. Eu sigo o meu corpo, o meu inconsciente e as suas vontades. Ouço a voz do coração, sigo-me pela intuição e respeito as suas verdades. Se o corpo me pesa, eu não permaneço. Se a mente me engana, eu não me esqueço. Se a intuição me arrepia, eu acordo para o passo que temo dar. Sim, também eu sofro com medos. Mas há muito tomei a liberdade de não me deixar controlar por eles. Que imagem libertina, eu sei. De mim, nada mais do que a verdade. Se sinto, é porque é assim. E o meu maior guia, é o amor. Tornar-me como certa não é uma boa medida.

Com Amor, Ines xx

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    © 2016 por Ines P. Antunes, autora do blog "Era Uma Vez, Uma Ines"

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